Alunos do PEL/PRONASCI, coreografia de hip hop apresentada neste sábado dia 20/03/2010.
SEJAM BEM VINDOS! Este blog é para todos aqueles que assim como eu amam a dança, esta manifestação expressiva corporal que muitas vezes consegue falar o que jamais as palvras descreveriam!
terça-feira, 23 de março de 2010
“A imagem e a consciência do corpo”
“Temos uma enorme facilidade de imitar os outros e uma grande dificuldade de sermos nós mesmos”. ( IWANOWICZ, Bárbara. Conversando com o corpo, p 43, Campinas, São Paulo, 2003.)
Ao iniciar nossas vidas somos induzidos a copiar tudo que nós é proposto. Um bebê quando inicia a construção de sua linguagem, pronuncia palavras soltas, na maioria das vezes sílabas e constantemente é corrigido e levado a repetir as palavras corretamente.
O mesmo processo acontece com o desenvolvimento corporal. Os pais não dão liberdade para que a criança tenha suas experiências e assim um auto-conhecimento, interrompem com correções e limitações.
Deste modo esta criança se tornará um adolescente retraído e sem conhecimento e capacidade de construção do seu corpo e de sua identidade, sendo assim não irá explorar e conhecer o mundo por si só, mas sim uma reprodução deste por outras pessoas.
Não é por acaso que os adolescentes se dividem em grupos específicos (aos quais se identificam) e se fecham para qualquer experiência que não esteja relacionada com este, pois é dentro destes grupos que buscam sua identidade, repetindo o modo que aprenderam, ou seja, “copiando” o modo de se vestir, falar e comportar.
Outro fator que não pode ser esquecido é o desenvolvimento e o fácil acesso a todo o tipo de tecnologia e meios de comunicação. A tecnologia não pode ser a babá ou o meio que as crianças e os adolescentes mais convivem e investem seu tempo.
Olhando criticamente para a realidade atual da família na sociedade, percebemos que os pais não têm mais tempo para estar com seus filhos e literalmente os jogam para a televisão, computador, vídeo games e qualquer outra “novidade” que os substituam.
As experiências corporais desta “geração futuro” são restritas e não exigem muito do corpo e inibem a exploração saudável. Não faço aqui uma campanha para que deixemos de utilizar a tecnologia e suas facilidades para o homem, mas que haja sabedoria e equilíbrio, pois somos seres:
CORPOMENTE, somos organismos auto-reguladores e auto-orientacionais. Evoluídos na nossa consciência, temos o poder de decidir nossa vida, nosso desenvolvimento e nossos objetivos.
Enfim, é necessário buscar o auto-conhecimento do corpo, nossos limites e facilidades tanto quanto nossa personalidade.
“Temos uma enorme facilidade de imitar os outros e uma grande dificuldade de sermos nós mesmos”. ( IWANOWICZ, Bárbara. Conversando com o corpo, p 43, Campinas, São Paulo, 2003.)
Ao iniciar nossas vidas somos induzidos a copiar tudo que nós é proposto. Um bebê quando inicia a construção de sua linguagem, pronuncia palavras soltas, na maioria das vezes sílabas e constantemente é corrigido e levado a repetir as palavras corretamente.
O mesmo processo acontece com o desenvolvimento corporal. Os pais não dão liberdade para que a criança tenha suas experiências e assim um auto-conhecimento, interrompem com correções e limitações.
Deste modo esta criança se tornará um adolescente retraído e sem conhecimento e capacidade de construção do seu corpo e de sua identidade, sendo assim não irá explorar e conhecer o mundo por si só, mas sim uma reprodução deste por outras pessoas.
Não é por acaso que os adolescentes se dividem em grupos específicos (aos quais se identificam) e se fecham para qualquer experiência que não esteja relacionada com este, pois é dentro destes grupos que buscam sua identidade, repetindo o modo que aprenderam, ou seja, “copiando” o modo de se vestir, falar e comportar.
Outro fator que não pode ser esquecido é o desenvolvimento e o fácil acesso a todo o tipo de tecnologia e meios de comunicação. A tecnologia não pode ser a babá ou o meio que as crianças e os adolescentes mais convivem e investem seu tempo.
Olhando criticamente para a realidade atual da família na sociedade, percebemos que os pais não têm mais tempo para estar com seus filhos e literalmente os jogam para a televisão, computador, vídeo games e qualquer outra “novidade” que os substituam.
As experiências corporais desta “geração futuro” são restritas e não exigem muito do corpo e inibem a exploração saudável. Não faço aqui uma campanha para que deixemos de utilizar a tecnologia e suas facilidades para o homem, mas que haja sabedoria e equilíbrio, pois somos seres:
CORPOMENTE, somos organismos auto-reguladores e auto-orientacionais. Evoluídos na nossa consciência, temos o poder de decidir nossa vida, nosso desenvolvimento e nossos objetivos.
Enfim, é necessário buscar o auto-conhecimento do corpo, nossos limites e facilidades tanto quanto nossa personalidade.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)